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Greve dos Correios

Os servidores dos Correios aguardam o resultado de uma audiência de conciliação entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) na tarde desta terça-feira (25) e entidades sindicais representantes dos trabalhadores em greve - em vigor desde o dia 19 de setembro no Paraná. A tentativa de acordo acontece no Tribunal Superior do Trabalho (TST), e no caso de não haver conciliação, na quinta-feira haverá o julgamento no TST de um Dissídio Coletivo, movido pelos Correios. Nesta segunda-feira, parte da categoria em greve sinalizou que aceitaria um reajuste de 5,2% nos salários e reposição de 8,84%. O órgão de justiça pretende por fim à paralisação ainda nesta semana, seja por acordo ou por uma determinação por meio de julgamento.

Com relação aos servidos de entrega com hora marcada, a assessoria dos Correios informou que estes ainda encontram-se indisponíveis. O Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje e o Disque-Coleta foram suspensos em São Paulo capital e região metropolitana, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR) informa que 60% dos funcionários estão de braços cruzados no estado, em cumprimento de determinação do TST - que obriga os funcionários a manter pelo menos 40% do quadro trabalhando. A ECT, por sua vez, disse nesta segunda-feira (24) que 92,5% dos empregados estão trabalhando.

Representantes dos funcionários de bancos e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) sentam à mesa na tarde desta terça-feira (25) para a primeira rodada de negociações desde o início da greve dos bancários, deflagrada no último dia 18. A negociação acontece quando o movimento entra na segunda semana, com uma adesão de 9.386 agências no país (cerca de 50%), conforme estimativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

No Paraná, 636 das 1.533 agências do estado estão fechadas, com cerca de 20 mil bancários parados. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, a negociação significa um rompimento de silêncio sobre a perspectiva de fim da greve. "Esperamos que a Fenaban apresente uma proposta não só com nosso pedido de remuneração financeira [10,25%], mas com os demais temas que estamos reivindicando também contemplados [segurança, plano de carreira, entre outros]", relata Dias.

Em nota, a Fenaban confirma a realização da reunião, em São Paulo, marcada para as 16h. A federação declara que "segue confiando no diálogo para que se chegue a um acordo o mais rápido possível, evitando ainda mais transtornos para a população."

Justiça proíbe piquetes

A Justiça proibiu nesta segunda-feira (25) que grevistas bloqueiem as entradas e saídas – fazendo piquetes – em agências do HSBC e do Itaú, em Curitiba. Em ambos os casos, as decisões foram concedidas liminarmente, atendendo a pedidos dos próprios bancos.

O pedido do HSBC foi deferido pela juíza da 7.ª Vara do Trabalho, Ana Maria das Graças Veloso, que estipulou multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento. Na ação movida pelo Itaú, a decisão foi da 9.ª Vara do Trabalho de Curitiba, que estabeleceu multa de R$ 10 por dia, caso os piquetes sejam mantidos pelos grevistas.

Uma outra ação semelhante havia sido apresentada pelo Santander, mas o pedido de liminar foi indeferido pela 13.ª Vara do Trabalho. A Justiça não constatou o impedimento das pessoas na entrada do estabelecimento bancário.

Clientes precisam ficar atentosDurante o período de paralisações, a orientação do Procon é para que os clientes procurem formas alternativas de pagamento em caixas-eletrônicos, internet e casas lotéricas. Se o consumidor enfrentar algum tipo de problema por conta da greve, ele deve procurar os seus direitos em órgãos de defesa do consumidor.

Veja a seguir quadro com os locais nos quais é possível realizar pagamentos e evitar problemas com a paralisação dos bancos.

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