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Os bancários de todo o Paraná tiveram um dia tranqüilo nesta quinta-feira. Após a reunião realizada em São Paulo nesta quarta, quando pela primeira vez em 50 dias os trabalhadores receberam uma contra-proposta de reajuste salarial dos bancos, o dia foi de organização e preparação para uma nova assembléia.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação dos Bancários de Curitiba, um jornal informativo foi produzido nesta quinta pára informar e convocar os bancários para uma assembléia marcara para a próxima quarta-feira (4 de outubro), às 19h na Sociedade Thalia. No encontro os trabalhadores vão votar se aceitam a proposta dos bancos ou declaram greve por tempo indeterminado.

Proposta dos patrões

Representantes de sindicatos e federações de bancários de todo o país se reuniram na tarde desta quarta-feira (27) com representantes patronais em São Paulo. Segundo o site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a proposta prevê reajuste de 2% nos salários, longe dos 7,05% reivindicado pelos trabalhadores.

Além disso, os banqueiros se propuseram a pagar uma parcela adicional da Participação dos Lucros e Resultados (PRL). Os valores ficariam assim: 80% do salário, mais R$ 816, mais R$ 500 a serem pagos aos funcionários de bancos com lucro líquido 25% maior que em 2005.

Os bancários consideraram a proposta ruim, já que o reajuste fica abaixo da inflação e a PLR fica abaixo do pretendido (PLR de 1 salário, mais R$ 1.500 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuído entre todos os funcionários).

Durante a tarde desta quarta-feira, o comando nacional se reuniu para decidir o rumo do movimento e se a greve será a única saída. Os representantes de todos os estados, inclusive do Paraná, voltam nesta quinta para seus sindicatos para discutir regionalmente o que será feito.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação dos Bancários de Curitiba, a diretoria vai se reunir e uma assembléia será convocada ainda nesta semana. As negociações estão sendo levadas com mais calma e somente se a maioria dos bancários quiser a greve, de advertência ou por tempo indeterminada, os trabalhadores cruzam os braços.

Greve de advertência

Várias agências bancárias no Centro de Curitiba e também em algumas cidades do interior do Paraná amanheceram com as portas fechadas nesta terça-feira.

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