Reunidos neste fim de semana em Curitiba para discutir a pauta da campanha salarial de 2012, bancários de todo o País decidiram levar à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a reivindicação por um aumento de 10,25% nos salários, o que significa reposição da inflação mais 5% de reajuste real. A categoria soma 500 mil trabalhadores em todo território nacional. Entre 2004 e 2011, a categoria conseguiu aumento real acumulado de 13,93%. A data-base dos bancários é 1.º de setembro.
Os cerca de 700 delegados que representam funcionários de bancos públicos e privados de todo o País, reunidos de sexta-feira até este domingo na 14ª Conferência Nacional, decidiram pedir ainda piso salarial no valor de R$ 2.416,38 e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.961,25.
No documento que será entregue a representantes das empresas financeiras no dia 1.º de agosto, os bancários vão discutir ainda vales-refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 622), relaxamento de metas "abusivas", segurança, empregos, redução de spreads bancários, fim do fator previdenciário, inclusão bancária e combate ao assédio moral.
Em nota distribuída nesta segunda-feira à imprensa, a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, afirma que as instituições financeiras têm "plenas condições" de atender aos pedidos da categoria. "O lucro líquido do setor, somente dos seis maiores bancos em 2011, superou os R$ 52 bilhões", diz.
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