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Nesta segunda (24), o dólar à vista terminou o dia negociado a R$ 2,5476, com alta de 1,2% | Marcos Santos/USP Imagens
Nesta segunda (24), o dólar à vista terminou o dia negociado a R$ 2,5476, com alta de 1,2%| Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O banco americano Goldman Sachs acredita que, apesar da recente valorização do dólar, a moeda americana ainda está longe de atingir o que chama de um valor justo que represente as perspectivas da economia brasileira e a deterioração das contas externas do país.

Segundo relatório do banco, esse valor seria entre R$ 3,10 e R$ 3,20. O relatório não especificou quando nem se a moeda americana atingirá esse valor no futuro próximo.

Nesta segunda (24), o dólar à vista (referência no mercado financeiro) terminou o dia negociado a R$ 2,5476, com alta de 1,2%.

A análise consta de relatório sobre o deficit de US$ 8,13 bilhões nas transações com o exterior em outubro, o equivalente a 3,73% do PIB (em 12 meses). É o maior deficit desde fevereiro de 2002.

"A recente depreciação do real não melhorou a competitividade externa da economia brasileira", afirmou o relatório.

"Isso é uma evidência poderosa de que a taxa de câmbio do real ainda não chegou ao ponto em que ajudará no ajuste das contas externas a um patamar mais moderado e sustentável. Em nossa avaliação, a fragilidade dos fundamentos macroeconômicos e a recente deterioração dos termos de troca colocam o real a um valor justo entre R$ 3,10 e R$ 3,20 por dólar", diz o relatório.

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