Bancos centrais ao redor do mundo seguem adotando medidas pontuais para tentar reduzir o impacto da crise financeira internacional sobre as economias regionais. Para melhorar as condições de crédito, o Banco Europeu, o Banco do Japão, o Banco da Inglaterra e o Banco Nacional Suíço anunciaram, nesta quinta-feira (9), a injeção de recursos em seus mercados.
O banco europeu, que representa os 15 países da zona do euro, liberou US$ 100 bilhões, enquanto na Inglaterra e na Suíça o aporte foi de US$ 10 bilhões em cada país, segundo a Agência Telam. O Banco do Japão decidiu intervir no mercado pelo 17º dia consecutivo, injetando 4 bilhões de ienes, cerca de US$ 40 bilhões, no mercado bancário. De acordo com a Agência Lusa, a liberação ocorreu em três etapas durante o dia, atendendo a necessidade de liquidez dos bancos japoneses e foi o maior montante desde o início das intervenções de urgência.
Nesta quarta, o Japão não quis aderir redução simultânea das taxas de jurs promovida pelos bancos centrais dos Estados Unidos (FED) e europeu porque o país já aplica uma taxa de apenas 0,50%.
A Irlanda, ao contrário, decidiu estender a garantia de depósitos bancários pessoais e de empresas a cinco bancos estrangeiros que atuam no país. No dia 30 de setembro, antecipando medida que seria seguida por diversos países europeus, o governo irlandês anunciou garantia de 100% a depósitos, papéis e dívidas dos bancos do país por dois anos.
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