Os bancos franceses elogiaram o novo pacote de resgate para a Grécia e disseram que ele dará ao endividado país da zona do euro o tempo necessário para se recuperar dos atuais problemas e fornecerá flexibilidade para os investidores privados envolvidos no plano.
Em um comunicado, a Federação dos Bancos Franceses afirmou que o plano anunciado é inovador e oferece ao setor privado várias opções. "De fato, o plano envolve uma importante inovação, já que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) está autorizada a recomprar dívida grega no mercado secundário, criando um instrumento suplementar para as autoridades que destaca a solidariedade da zona do euro", disse a federação.
As instituições financeiras da França estão entre os investidores privados mais expostos à Grécia. Dados recentes do Banco para Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) mostram que a exposição do setor bancário da França à Grécia é de US$ 56,7 bilhões, enquanto a dos bancos da Alemanha é de US$ 33,97 bilhões.
Sob os termos do acordo selado ontem pelos líderes da zona do euro, os bancos podem voluntariamente aceitar um reembolso mais tardio de seus bônus gregos e a taxas de juros mais baixas, embora detalhes precisos sobre isso permaneçam vagos. O plano evita uma temida proposta para reduzir drasticamente o valor de face dos bônus gregos - o chamado "haircut" - e uma proposta para taxar os bancos de acordo com sua exposição para ajudar a financiar a Grécia.
Receios sobre grandes perdas em consequência de sua exposição à Grécia vinham pesando sobre as ações dos bancos da França recentemente. Mas hoje, BNP Paribas, Société Générale e Credit Agricole, os maiores do país, operam em alta, ampliando o rali iniciado ontem.
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