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O setor bancário "desbancou" o de telefonia fixa e conquistou a liderança no número de registros feitos pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon-PR) em 2010. Com a inversão nas posições, é a primeira vez em dez anos que as empresas de telefonia ficam na segunda posição do ranking geral de atendimentos elaborado pelo órgão.

No total, os bancos foram objeto de 6.938 registros de consumidores, contra 6.734 das empresas de telefonia fixa. Completam as cinco primeiras posições as empresas de telefonia celular (4.897), cartões de crédito (4.349) e financeiras (3.616).

O Procon elabora seu ranking anual com base no número de atendimentos – que contemplam orientações, pedidos de esclarecimentos – e registro de reclamações. Segundo o órgão, 88% desses registros se referem a aconselhamentos, enquanto 11% dizem respeito à abertura de processos administrativos contra fornecedores. Em números absolutos de reclamações, o setor de telefonia permanece como o mais reclamado.

No ano passado, a média de atendimentos do órgão foi de 533 atendimentos ao dia – número quase 30% inferior ao resultado de 2009, quando foram atendidos, em média, 739 consumidores ao dia.

Ontem, o Procon prestou atendimento à população de Curitiba com uma "Feira de Serviços" na Praça Santos Andrade, no centro da capital, em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor. Atendentes do órgão se revezaram durante o dia para prestar orientações e registrar queixas de quem passava pela praça. Houve também distribuição de material educativo e exemplares do Código de Defesa do Consumidor (CDC). O evento também contou com a participação de fornecedores como a Copel e Sanepar.

"O objetivo [do Dia do Consumidor] não é comemorar ou soltar fogos, mas chamar o consumidor para uma reflexão sobre de que forma ele pode exercer seu papel no mercado de consumo. É preciso estimular a consciência e incentivar o conhecimento sobre a lei que o protege e a busca de seus direitos", afirma a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano.

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