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Rio de Janeiro – Recentemente, a TIM lançou um produto voltado para o acesso móvel à internet: trata-se de um modem USB que, uma vez acoplado ao micro (notebook ou desktop) permite, até para quem não é cliente de telefonia celular da operadora, conectar-se à rede mundial em alta velocidade. Outras operadoras – como Vivo e Claro – também já oferecem plaquinhas de acesso em banda larga. Estes são exemplos de uma nova alternativa para a expansão da internet no Brasil.

De acordo com Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm, empresa-mãe da tecnologia CDMA, as operadoras de celular perceberam que esta é uma grande oportunidade a ser explorada. Na equação, ganha a empresa, que abre seu leque de atuação, e ganha o consumidor, que vê entrar novas competidoras num mercado altamente concentrado. "As operadoras de celular, em todo o mundo, estão entrando em outro segmento: o de banda larga móvel. A Vodafone cresceu 50% no mercado corporativo da Irlanda, por exemplo, oferecendo acesso móvel. No Brasil, teremos operadoras de banda larga fixa e móvel. Modems como o da TIM simbolizam a transformação das redes de celular em redes de banda larga", diz.

A tecnologia mais usada hoje para acesso móvel é a EDGE (caso do modem da TIM e da plaquinha da Claro). No caso da Vivo, é a EV-DO, uma evolução do CDMA. Se a venda de celulares CDMA foi praticamente descontinuada, a mesma coisa não se pode dizer das placas de acesso: a oferta do serviço deve continuar devido à qualidade alcançada. Rodrigues lembra que, para quem preconizava a morte do CDMA (principalmente depois que a Vivo adotou o GSM), as redes WCDMA e suas evoluções HSDPA e HSPA estão crescendo bastante e, até ano que vem, com as licitações de 3G, as placas poderão chegar a velocidades de 7,2 megabits por segundo (download) e 2 Mbps (upload).

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