Curitiba A inflação das famílias curitibanas com renda de 40 salários mínimos, medida pelo Índice Geral de Preços, apresentou alta de 0,32% em novembro, puxada pelo grupo alimentos e bebidas, com destaque para os aumentos de 86,5% da batata e de 50% do tomate. Caso a batata não tivesse seu preço alterado, a inflação teria subido apenas 0,15%, calcula o economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gino Schlesinger.
De janeiro a novembro, o IPC de Curitiba apresentou alta de 3,71%, acumulando nos últimos 12 meses variação positiva de 4,53%. Segundo Schlesinger, tanto a inflação do ano como a de 12 meses é a menor desde 1999, quando o Ipardes começou a calcular o IPC.
A queda de 2,51% nos preços do grupo saúde e cuidados pessoais contribuiu para que o IPC dos curitibanos não fosse maior em novembro. Entre os produtos deste grupo que tiveram as maiores reduções de preços em relação a outubro estão os medicamentos, que caíram 7,47% com as ofertas das grandes redes farmacêuticas.
Transporte e comunicação grupo que ao longo do mês vinha pressionando o índice terminou novembro em alta de 0,26%, com destaque para os reajustes da gasolina (3,80%), automóvel de passeio e utilitário usado (0,62%) e álcool combustível (1,61%). Porém, houve queda em automóvel de passeio nacional zero (-0,96%); pintura de veículo (-10,20%) e conserto de veículos (-3,46%).
Para dezembro, o economista do Ipardes estima que o IPC de Curitiba não passará de 0,5%, mas o recuo dependerá do comportamento dos preços dos remédios, combustíveis e carne.
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