
O Banco Central informou nesta quarta-feira (29), por meio das estatísticas monetárias e de crédito, que os juros cobrados pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiram para 455,1% em maio, contra 447,7% em abril. A taxa é cobrada quando os clientes não pagam o valor total da fatura do cartão de crédito na data do vencimento.
A taxa registrada em maio representa a maior em mais de seis anos, desde março de 2017, quando atingiu 490% ao ano. No ano passado, esta taxa estava em 368,8%, uma diferença de 86,3 pontos porcentuais.
Em abril deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad iniciou uma série de reuniões com banqueiros para buscar uma alternativa para a redução dos juros do rotativo. De acordo com Haddad, a discussão não é simples porque a indústria de cartões de crédito tem muitos atores envolvidos: “são muitos interlocutores: bandeira, maquininha, bancos e lojistas".
A taxa média de juros cobrada nas operações de crédito para pessoas físicas chegou a 59,9% ao ano em maio, alta de 0,3 ponto ante a abril e de 9,5 pontos na comparação com maio de 2022. Destaque para o crédito pessoal, com taxa média de 24,8%, e o cheque especial, com 130,7% ao ano. No consignado, a taxa média foi de 25,8% em maio e de 28,1% para a compra de veículos.
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