O Banco Central informou nesta noite de terça-feira (24), por meio de nota à imprensa, que decidiu não renovar o programa de swaps cambiais previsto para terminar no próximo dia 31. De acordo com o BC, esses leilões e também os de linha (dólares com compromisso de recompra) já forneceram volume relevante de proteção cambial ao agentes econômicos. O programa teve início em 22 de agosto de 2013 e foi renovado duas vezes, sofrendo ajustes.
Dólar fecha em queda pelo terceiro dia, cotado a R$ 3,12
A moeda norte-americana caiu 0,57%, a R$ 3,1275 na venda, após declarações do presidente do Banco Central sobre o programa de intervenção no câmbio
Leia a matéria completaNo início, a chamada “ração diária” injetava US$ 2 bilhões no mercado semanalmente. Atualmente, o volume do programa é de US$ 500 milhões por semana. O BC informou também que os swaps cambiais que vencerão a partir de 1º de maio deste ano serão renovados integralmente. O BC levará em consideração a demanda pelo instrumento e as condições de mercado.
Já os leilões de linha continuarão a ser realizados de acordo com as condições de liquidez do mercado de câmbio. “Sempre que julgar necessário o Banco Central do Brasil poderá realizar operações adicionais por meio dos instrumentos cambiais ao seu alcance”, trouxe a nota do BC.
Perdas e ganhos
Desde agosto de 2013, já foram injetados o equivalente a cerca de US$ 115 bilhões por meio desse instrumento. Em janeiro, o BC teve ganho de R$ 10,781 bilhões com as operações.
Ao longo de todo o ano de 2014, no entanto, registrou prejuízo de US$ 17,329 bilhões, o maior da história.
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
-
TSE lança ofensiva contra a liberdade de expressão para período eleitoral; acompanhe o Sem Rodeios
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Perguntas e respostas sobre a reforma tributária; ouça o podcast
Deixe sua opinião