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O Banco do México manteve a taxa referencial de juros inalterada em 4,5%, nesta sexta-feira, dizendo que aumentou o risco para o crescimento econômico, enquanto a inflação permanece sob controle, mas a fraqueza e a volatilidade no peso mexicano continuam um importante risco para a inflação no futuro.

O BC mexicano reiterou que avaliará a necessidade de cortar os juros, se o crescimento econômico global piorar mais, impactando a economia. O banco disse que o ambiente externo e interno piorou "significativamente" nas últimas semanas.

A decisão estava em linha com a maioria das expectativas. Quinze de 17 analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam que o BC mantivesse a taxa em 4,5%, onde ela estava desde julho de 2009.

Analistas esperavam uma abordagem cautelosa do Banco do México, esperando para ver o que acontece no panorama internacional, sobretudo em relação à crise da dívida na Europa. A recente desvalorização do peso levou alguns analistas a rever suas expectativas, apostando em um corte na taxa de juros. Ainda que o BC tenha anunciado medidas esta semana para interromper a depreciação, o BC afirmou que continuará atento à taxa de juros como uma possível fonte de pressão inflacionária.

O BC mexicano informou que a recente depreciação do peso não afetou ainda a previsão para a inflação, em linha até agora para 2011 e 2012. O banco espera que o índice de preços ao consumidor fique entre 3% e 4% este ano e no próximo. A meta específica é de 3%.

O banco informou que a perspectiva para o crescimento econômico do México segue positiva, particularmente pela demanda doméstica e por serviços, ainda que tenha aumentado a possibilidade de enfraquecimento na demanda interna e externa. As informações são da Dow Jones.

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