O Banco Central informou nesta segunda-feira (13) que a diretoria da instituição decidiu implementar, gradualmente, um programa de liberação de todos os depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo, cuja alíquota é de 45%, sobre depósitos interfinanceiros (leasing) e sobre a alíquota adicional de 5% de depósitos à vista e a prazo.
Os depósitos compulsórios são os recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados na autoridade monetária. A medida resultará na injeção de R$ 100 bilhões ao mercado financeiro - assim que for totalmente implementada. "As liberações serão efetuadas de acordo com as necessidades de liquidez dos mercados", se limitou a informar o BC. Os recursos poderão ser utilizados pelos bancos para fazerem empréstimos a seus clientes.
Desde o agravamento da crise financeira internacional, com o anúncio da concordata do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, o BC já havia liberado cerca de R$ 60 bilhões dos depósitos compulsórios para as instituições financeiras operarem. Isso porque já começava a faltar recursos no mercado para empréstimos interbancários e, também, para os clientes dos bancos.
No fim de agosto, o BC retinha cerca de R$ 259 bilhões dos compulsórios dos bancos. Após as três alterações iniciais, cerca de R$ 200 bilhões ainda permaneciam no BC. Com a decisão anunciada nesta segunda-feira, a autoridade monetária está informando que injetará, com o passar do tempo e assim que julgar necessário, outros R$ 100 bilhões no mercado financeiro - restando, entretanto, outros R$ 100 bilhões retidos no Banco Central.
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião