Os articuladores brasileiros do Fórum Social Mundial, o contraponto a Davos, conseguiram trazer o evento de volta ao Brasil. Em 2009, Belém, no Pará, sediará o encontro, cujo tema central ficará em torno do aquecimento global e da sustentabilidade. Os organizadores querem que as autoridades e eventuais patrocinadores já se prepararem para receber os cerca de 100 mil ativistas e intelectuais estrangeiros que frequentam os fóruns. O público total é estimado em 150 mil pessoas.
A decisão pela Amazônia foi tomada na última quinta-feira, em Berlim, na Alemanha, pelo Conselho internacional do FSM. Segundo Oded Grajew, fundador do Fórum Social Mundial, a edição seguinte, de 2010, também já tem endereço: a África. O país ainda não foi definido e dependerá da articulação das organizações civis africanas.
Neste ano, como o FSM não terá uma sede mundial, os ativistas pretendem se organizar em seus próprios países, com protestos e shows. No Brasil, o Rio de Janeiro deve sediar fóruns de debates e shows, segundo Grajew.
A decisão para 2009 agradou a governadora do Pará, Ana Julia Carepa (PT). Disputavam as cidades de Recife e Salvador. Belém venceu pela localização, no coração da Amazônia. Ana Júlia disse, por meio de sua assessoria, que vai receber de braços abertos e com muita alegria os participantes do Fórum Social Mundial. A petista vai tentar capitalizar politicamente o evento:
- Vai ser uma oportunidade para que os ativistas de todo mundo conheçam um novo modelo de desenvolvimento que valoriza a exploração dos recursos naturais sem destruição do meio ambiente e com justiça social - comentou a governadora.
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