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Dentre as empresas que contrataram diretamente os recursos do BNDES estão gigantes da economia paranaense, apesar de não haver concentração nas escolhas feitas pelo banco. O maior volume individualmente contratado no estado foi para a Positivo Informática, que emprestou R$ 147 milhões (1,3% do total emprestado pelo BNDES no Paraná em 2010) para investimentos corporativos, estruturação de novos canais de venda, apoio ao centro de inovação e desenvolvimento de um novo modelo de mesa educacional.

A Renault financiou aproximadamente R$ 70 milhões para expansão e adaptações nas linhas de montagem visando ao lançamento de um novo veículo utilitário esportivo e a reestilização dos modelos Sandero e Logan. Os recursos também foram destinados a investimentos ambientais em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde fica a fábrica da empresa.

A Copacol emprestou, em uma operação mista com o BRDE e o BNDES, R$ 50 milhões para a implantação de uma nova unidade esmagadora de soja – prevista para entrar em funcionamento no início de 2012 –, além da construção de armazéns, silos e tanques de óleo degomado. "Uma das nossas metas mais importantes é a implantação da Indústria Esmagadora de Soja, que, sem o apoio financeiro do BNDES, não seria possível", avalia a responsável financeira da Copacol, Célia Regina Hoffmann.

Com o investimento, a cooperativa espera processar 100% da produção recebida pelos associados, atendendo à demanda projetada para 2012 de 598 mil toneladas de rações, que consumirão 46% do farelo de soja 17% do óleo produzido pela empresa.

Segundo Regina, os recursos repassados pelo BNDES têm taxas de juros entre 4,5% e 6,75% ao ano, enquanto outras modalidades de financiamento ficam acima de 12%, além de oferecerem prazo de pagamento menor. O investimento da Copacol deve gerar 55 empregos diretos e 200 indiretos.

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