Após ser desautorizado, na última quarta-feira, pela presidente Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, recuou nesta segunda-feira, 30, de sua posição sobre a ampliação do capital da Telecom Italia - que controla a Tim Brasil - pela Telefônica, dona da Vivo. O ministro, que na semana passada afirmou que a Tim deveria ser vendida, agora afirma que cabe ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisar o caso.
"A presidente está totalmente certa", afirmou Bernardo, evitando polêmica. "O Cade tem que analisar essa questão de regulação no mercado. Tem um prazo para as empresas informarem as autoridades brasileiras e pedir autorização. Aí vamos nos posicionar", completou.
Na semana passada, após o anúncio do aumento de participação da Telefônica na Telecom Italia, Bernardo havia afirmado que o grupo espanhol colocaria à venda sua participação na Tim Brasil, o que foi desmentido pelo grupo. A presidente Dilma afirmou publicamente que a opinião do ministro não era a opinião oficial do governo.
Nesta segunda, o ministro afirmou ainda que a questão será decidida na Itália, onde o conselho das duas empresas se reunirá esta semana. "Tem uma discussão grande lá. Não podemos ficar falando, não é uma briga no Brasil", afirmou, após uma palestra ontem na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Lula tenta barganhar saidinha de presos em troca de não criminalizar fake news; acompanhe o Sem Rodeios
-
Oposição barra “jabuti” que poderia estender moratória de dívidas para outros estados além do RS
-
Em pré-campanha, Nunes encontra papa, entrega imagem de Nossa Senhora e pede oração pelo RS
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião