Quem vai para o mercado de trabalho informal muitas vezes tem dificuldade para voltar à formalidade. Após trabalhar como auxiliar de produção gráfica, Adriana Perazoli, de 35 anos, vive há três anos sem emprego com carteira assinada. Há um mês começou a trabalhar distribuindo o jornal do ônibus, atividade que é complementada com a distribuição de panfletos.
"Sempre procuro emprego com carteira assinada, mas há poucas vagas para muita gente", afirma.
A promotora Luciana Sipla já trabalhou em lojas de departamentos e supermercados, mas hoje também distribui panfletos na região central de Curitiba e ganha R$ 30 por dia. "A crise nem começou aqui, mas já piorou muitas coisas para a gente", afirma ela, que pretende trocar a atual colocação por um emprego em uma videolocadora.
Para quem vive por conta-própria, a situação também não é das melhores. A camelô Rosineia Rodrigues, de 40 anos, vende bolsas em uma barraca no centro de Curitiba e diz que as vendas caíram 30% em relação ao ano passado. "Eu e meu marido não temos profissão e resolvemos montar a barraca há três anos para sobreviver. Mas não está fácil vender", diz. (CR)
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