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A produção de biocombustíveis permitirá uma melhor distribuição da riqueza no mundo, o que não se conseguiu com o petróleo, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa segunda-feira, no México.

Pelo menos "120 países que produzem biocombustíveis vão gerar muito mais distribuição de renda, é um passo gigantesco que a humanidade vai dar", frisou Lula, após se reunir com o presidente do México, Felipe Calderón.

"Achamos que é uma maneira para que os países ricos possam contribuir com os países pobres, comprando os biocombustíveis produzidos nesses países", acrescentou.

Depois de insistir em que a produção brasileira de etanol não é poluente, Lula explicou que "se a metade do que se fala hoje do aquecimento global for verdade, os biocombustíveis serão inexoráveis e irreversíveis".

"Não creio que a humanidade vá ser irresponsável de continuar destruindo o único planeta que temos e sabemos que nos dá a vida", completou.

Do mesmo modo, a produção de biocombustíveis não implica afetar o sistema alimentar dos países pobres, pois "o problema dos que passam fome no mundo de hoje não é por falta de produção de alimentos, é por falta de recursos para comprá-los", concluiu.

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