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O governo e os produtores brasileiros de álcool terão de se movimentar em um sistema complexo de tomada de decisão e formação de políticas de energia para impor o combustível de cana como alternativa na Europa. A União Européia tem 27 países e as estratégias para o setor se dividem entre Bruxelas, sede do braço político do bloco, e as capitais de seus sócios. Países com maior potencial para produzir biocombustíveis, como Alemanha, França, Itália e Espanha pressionam para que a UE mantenha uma tática protecionista, com tarifas para importações e estímulo para os produtores locais. Internamente, esses países adotam metas de acordo com o potencial de seus agricultores e de suas indústrias.

A causa brasileira também tem seus simpatizantes. Atualmente, o país que mais tem apoiado a abertura do mercado europeu ao álcool de cana é a Suécia. Os suecos notaram que o uso de etanol de cereais tornou cara demais sua arrojada política de substituição de combustíveis fósseis. Na Suécia, os postos oferecem uma versão de combustível que leva 85% de álcool (o E85) e as montadoras vendem carros adaptados para essa mistura. A participação do etanol já chega a 5% do mercado de gasolina e, para aumentar esse porcentual, o governo sueco quer trocar os incentivos fiscais pela importação de um produto mais barato.

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