A BM&FBovespa detalhou nesta quinta-feira ajustes em sua estrutura diretiva, com objetivo de ganhar eficiência em um momento de menores receitas com negócios devido à turbulência do mercado.
A reestruturação, antecipada na semana anterior pela Reuters, reduziu de cinco para quatro o número de diretores que respondem diretamente à presidência-executiva.
"O objetivo é ganhar eficiência, aumentar agilidade e integrar as operações", disse o presidente-executivo Edemir Pinto a jornalistas em teleconferência. "Estamos entrando numa fase de entrega de resultados", complementou.
José Antonio Gragnani, que comandava a diretoria de Desenvolvimento e Fomento de Negócios, e Marta Alves, que liderava a diretoria de Produtos, deixaram a companhia.
Ambas as diretorias serão fundidas em uma, que agora será chamada de Diretoria Executiva de Produtos e Clientes, sob comando de Marcelo Maziero.
A diretoria de Operações e TI passa a se chamar Diretoria Executiva de Tecnologia e Segurança da Informação, e será comandada por Luís Otávio Saliba Furtado.
A diretoria de Clearings, Depositária e de Risco também mudou de nome e agora será chamada de Diretoria Executiva de Operações, Clearing e Depositária e será liderada por Cícero Augusto Vieira Neto, que era diretor de Operações de TI.
Amarilis Prado Sardenberg, então titular da diretoria de Clearings, Depositária e de Risco, vai junto com Marcos Torres para a BM&FBovespa Supervisão de Mercados (BSM), órgão de autorregulação cujas funções serão redesenhadas.
Torres ocupava a diretoria operacional de Risco Corporativo, cujas funções serão incorporadas por outra divisão operacional, a diretoria de Auditoria, que passa a se denominar Diretoria de Auditoria e Risco Corporativo, que será reportará diretamente ao presidente-executivo da empresa.
Eduardo Guardia permanece como diretor Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores.
As mudanças, aprovadas nesta manhã pelo Conselho de Administração da empresa, entraram imediatamente em vigor.
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