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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 3,37 bilhões para a construção de uma nova fábrica de celulose da produtora de papeis Klabin no Paraná, com capacidade de produção de 1,5 milhão toneladas/ano. Em linha com a nova política do banco de emprestar um percentual menor do valor total dos projetos, sobretudo na área industrial, o crédito representa 43,6% do investimento total, de R$ 7,728 bilhões.

O financiamento inclui a implantação da infraestrutura de logística e de geração de energia. A unidade será autossuficiente do ponto de vista energético, produzindo 155 MW de energia a partir do resíduo da madeira usada no processo produtivo.Na parte logística, o projeto prevê a construção de um armazém no porto de Paranaguá (PR), com área útil de estocagem de 17 mil metros quadrados e capacidade de estocar até 80 mil toneladas de celulose.

A nova fábrica produzirá um tipo diferenciado de celulose, matéria-prima utilizada na produção de itens como fraldas e absorventes, que é em boa parte importado atualmente. Segundo o BNDES, o projeto contribuirá para reduzir as importações de celulose melhorar o saldo da balança comercial do país.

Injeção de Capital

Além do empréstimo, o BNDES diz que está "finalizando negociações" para aportar, por meio de debêntures a serem emitidas pela empresa, R$ 800 milhões ao projeto.As debêntures são títulos de renda fixa com prazo definido e que podem ser convertidos em ações, ou seja, em participação na companhia.

Puma

A nova fábrica é chamada de Projeto Puma e será erguida em Ortigueira, nos Campos Gerais. A nova unidade da Klabin deve produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e deve gerar 1,4 mil empregos.

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