O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta quarta que a operação de transferência de R$ 1,4 bilhão do banco para o Tesouro Nacional, em antecipação de créditos que o governo tem a receber da Eletrobras, é rentável para a instituição. Segundo ele, a operação vai resultar em receitas futuras para o banco e não vai reduzir a capacidade de concessão de empréstimos pela instituição no curto prazo.
Ele explicou que o BNDES tem reservas de ativos líquidos que podem ser usadas para operações como esta. Para Coutinho, a medida não distorce a política fiscal. Segundo ele, a alteração é legítima e aumenta as receitas do Tesouro. Ele afirmou ainda que não estão previstas novas operações desse tipo.
Em relação ao impacto da Medida Provisória 500 sobre a capitalização da Petrobras, Coutinho evitou fazer comentários, alegando que está proibido de falar. Ele se esquivou até de explicar se a MP, de alguma forma, afetaria uma eventual participação do BNDES no aporte adicional de capital na gigante petrolífera.
Em entrevista após participar de seminário promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasília, Coutinho também afirmou que é possível elevar os investimentos do País na área de habitação, melhorando os mecanismos de securitização do crédito imobiliário, o que amplia a capacidade dos bancos privados de emprestar. Ele disse que há discussões no governo para desenvolver esse mercado, mas não mencionou propostas concretas.
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