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Modelo 747 é um dos ícones da Boeing. | MANDEL NGAN/AFP
Modelo 747 é um dos ícones da Boeing.| Foto: MANDEL NGAN/AFP

A Boeing, criadora de alguns dos aviões mais emblemáticos do mundo no século XX, chegou aos 100 anos enfrentando múltiplos desafios para se manter na vanguarda da inovação aeroespacial.

A empresa teve uma receita de US$ 96 bilhões em 2015 e tem uma lista de pedidos no mercado de aviação civil que beira os US$ 6 trilhões nos próximos 20 anos.

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Fundada em 15 de julho de 1916 em Seattle por William Boeing como Pacific Aero Products Co., a Boeing evoluiu para se converter no maior exportador dos Estados Unidos.

A companhia cresceu rapidamente durante e depois da Primeira Guerra Mundial, expandindo-se no transporte aéreo, mas foi afetada pelo governo americano em 1934 com medidas antitruste. William Boeing vendeu sua participação na companhia.

A habilidade da companhia para sobreviver sem seu fundador a posicionou para o crescimento quando a Segunda Guerra Mundial disparou a demanda por seus bombardeiros B-17 e B-29. A forte demanda das Forças Armadas americanas pelos bombardeiros B-47 e B-52 impulsionou a Boeing durante a Guerra Fria.

O crescimento também foi estimulado por uma sucessão de populares aviões comerciais nas últimas décadas, especialmente o famoso Boeing 747. Mas hoje o panorama da concorrência inclui a rivais menores, como a canadense Bombardier e a chinesa Comac.

Em primeiro lugar da lista de problemas está a europeia Airbus, a arquirrival que superou a Boeing em pedidos comerciais nos últimos anos e entrou com tudo no mercado americano.

A Boeing também enfrenta duros desafios em defesa, tendo perdido contratos nos Estados Unidos de bombardeiros de longo alcance para o Northrop Grumman, e outro dos Estados Unidos e seus aliados para um novo caça para a Lockheed Martin.

Isso deixou a companhia apenas com o demorado programa de aviões cisterna KC-46 da Força Aérea Americana, um contrato que tomou controvertidamente das mãos da Airbus.

Nas viagens espaciais, a Boeing enfrenta a concorrência de companhias emergentes como a SpaceX, que tem sido agressiva nos preços.

A Boeing insiste que se manterá na liderança. Seu chefe-executivo, Dennis Muilenburg, disse ao jornal USA Today em junho que estão fabricando um foguete que levará o homem a Marte. “É quase 50% maior do que Saturno V, que levou o homem à Lua”, comparou.

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