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De malas prontas A churrascaria curitibana Grimpa Steak House está com quase tudo pronto para inaugurar a primeira filial da casa. Em Miami. A Grimpa foi aberta em Curitiba há oito meses, com investimento de R$ 2 milhões, para servir de escola para a filial norte-americana. É por isso que os 55 funcionários recebem treinamento constante, que inclui aulas de inglês. O projeto dos sócios da casa – a curitibana Ceila de Carvalho Moreira e mais três investidores – é ambicioso: transformar a filial de Miami em uma rede nos Estados Unidos. "Filiais no Brasil não estão nos nossos planos", diz Ceila, que posa para a foto com parte de seus aprendizes. Mas, os amantes do chique espeto corrido da Grimpa não precisam se preocupar. Não há intenção de fechar a matriz.

Nova bandeira Ano novo, vida nova para o Blue Tree Towers, na Praça do Japão, em Curitiba. O hotel – um dos empreendimentos do Grupo Curitiba Capital – vai ganhar nova bandeira já a partir de janeiro. O diretor do grupo, Filipe Demeterco, não confirma a operação, mas especulações do mercado indicam que a negociação já foi feita com a Atlantica Hotels International, maior administradora hoteleira multimarcas da América do Sul e parceira da empresa curitibana em dois outros hotéis da cidade – Four Points Sheraton e Quality. "Não posso falar sobre isso, mas logo poderei", disse Demeterco.

Mais um Sheraton Indício de que a negociação foi fechada: o empreendimento da Praça do Japão já não aparece na lista de hotéis no site da rede Blue Tree (www.bluetree.com.br). Já o outro hotel da rede em Curitiba – Blue Tree Basic St Michel, na Lamenha Lins – deve continuar sob a mesma bandeira. Funcionários do hotel da Praça do Japão confirmam que a mudança de marca ocorrerá em 1.° de janeiro. Mas não sabem informar qual será a nova bandeira. A Atlantica Hotels International, parceira dos investidores paranaenses, administra 10 bandeiras, em 30 cidades brasileiras. Na categoria luxo – padrão do Blue Tree Towers –, a rede opera as marcas Four Points Sheraton, Clarion e Radisson. As apostas são para a primeira opção.

Nozes paranaenses Os sacoleiros que passam pela região de Foz do Iguaçu em número crescente neste fim de ano nem imaginam que aquela é a principal produtora nacional de um dos mais tradicionais produtos natalinos. Seis municípios próximos de Foz – Ramilândia, Missal, Matelândia, Medianeira, Vera Cruz do Oeste e Céu Azul – constituem o principal pólo de produção de nozes no Brasil. A produção nacional foi de 2.146 toneladas no ano passado, sendo que 901 saíram dessas cidades, de acordo com dados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE.

Estraga prazerA greve da Receita Federal, que durou quase três meses, atrapalhou o Natal da Kalunga, maior rede varejista de artigos de papelaria, informática e escritório do Brasil. A empresa tinha planos de inaugurar uma megastore no Shopping Estação, em Curitiba, no início de dezembro, mas teve de refazer o cronograma em razão da paralisação de técnicos e auditores. Por causa da demora na emissão dos documentos fiscais, a inauguração da Kalunga ficou para depois das festas de fim de ano. Segundo a assessoria de imprensa da rede, a loja abre as portas só na segunda quinzena do mês que vem. A Kalunga tem 42 unidades – 36 em São Paulo, 5 no Rio de Janeiro e uma em Belo Horizonte (MG) – e estréia em Curitiba seu projeto de expansão no Sul do país. Também há estudos para a abertura de lojas em Londrina, Maringá e Santa Catarina.

Crescimento sustentadoNesta semana, o Parque Nacional do Iguaçu deve bater o recorde de visitantes. Segundo as projeções do Ibama e da administradora Cataratas do Iguaçu S/A, o parque fechará o ano com pelo menos 1.086.000 turistas, 2 mil a mais do que em 1987. A diferença de lá para cá é que o crescimento agora é sustentável. Em 1986 e 1987, as catracas do parque giraram mais de 1 milhão de vezes porque o Plano Cruzado gerou uma bolha de consumo no país. Depois o movimento caiu e só voltou a crescer em 1999, quando empresas privadas investiram no turismo. O negócio, aliás, tem se mostrado rentável. O faturamento da Cataratas, que aplicou R$ 30 milhões ao assumir o recebimento de visitantes, passou de R$ 13 milhões em 2003 para R$ 21 milhões neste ano.

economia@gazetadopovo.com.br

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