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Pela inclusão digitalA Positivo Informática, de Curitiba, está há mais de um ano na liderança da produção nacional de computadores pessoais – à frente de gigantes multinacionais como Dell, HP e Lenovo. Um dos trunfos da empresa dirigida por Hélio Rotenberg está no entendimento do mercado brasileiro de PCs, que anda sedento por máquinas simples e baratas. Em grandes magazines, é possível encontrar computadores da marca equipados com monitor, gravador de CD e 40 gigabytes de capacidade de armazenamento por cerca de R$ 1,2 mil. Um dos segredos para manter o preço nesse patamar está em equipar o micro com sistema operacional Linux, de código aberto. A versão com o Windows, de propriedade da Microsoft, sai, em média R$ 200 mais cara.

Expresso da ginásticaA proposta é para o pessoal que tem pouco tempo para fazer exercícios físicos ou para quem tem preguiça mesmo: uma academia que exige apenas 30 minutos de dedicação, duas ou três vezes por semana. Assim funciona a Go! 30 Minute Workout, uma franquia que instalará sua primeira loja em Curitiba ainda neste semestre. A empresa foi montada no ano passado pelo empresário americano John Kersh e tem duas academias em funcionamento, uma em São Paulo e outra nos Estados Unidos, onde esse tipo de serviço é bastante difundido. O esquema de treinamento foi desenvolvido pela própria companhia e é feito com uma troca constante de equipamentos – eles são dispostos em círculo e os alunos se revezam, em uma espécie de "ciranda". O custo da franquia fica um pouco abaixo de R$ 100 mil, por isso a meta ambiciosa de ter 400 franqueados até 2010. Resta saber se a ginástica funciona mesmo, como garante seu criador.

EncarteA partir do próximo domingo, e nos oito fins de semana seguintes, a Gazeta do Povo oferece aos leitores um atlas geográfico. O encarte, composto por nove fascículos, poderá ser comprado com o jornal por R$ 7,90. No primeiro domingo serão vendidos os dois primeiros, pelo valor de um. Para os assinantes o preço será diferenciado.

Saindo pela culatraUm dos efeitos colaterais da adoção do sistema livre para baratear os computadores vendidos no varejo – temido tanto pela Microsoft como pelos fabricantes de microcomputadores – é que o Linux embutido nos PCs pode servir como propulsor para a instalação de versões piratas do Windows. A lógica é a seguinte: o sistema da Microsoft ainda equipa 9 em cada 10 PCs ao redor do mundo (enquanto apenas 3% das máquinas têm a solução de código aberto) e o desconhecimento do Linux entre as massas gera a vontade de equipar o micro com o Windows. Assim, ao invés de pagar mais por uma máquina com o software original da Microsoft, muita gente escolhe a mais barata e depois instala uma cópia pirata.

Nada exemplarCom as incertezas no mercado, o mais lógico seria que o governo federal – um grande incentivador do software livre – estabelecesse discussões para tornar o Linux mais conhecido entre a população. A estratégia começou pelo lugar certo. Em 2003, os três poderes começaram a equipar suas redes de computadores com sistema de código aberto. Pois o Legislativo nada contra a maré: desde o fim do ano passado tenta abrir uma licitação para comprar 7.587 licenças do Office, o pacote de programas de escritório da Microsoft. Apesar da economia gerada pela adoção do software livre, os deputados alegam "problemas na troca de arquivos e desconhecimento técnico" como razões que justificariam a troca. Se for adiante, o gasto da Casa pode chegar a R$ 7 milhões – dinheiro público, diga-se de passagem.

Bom para emprestar O balanço da área de crédito da Caixa Econômica Federal dá uma idéia de como os últimos dois anos foram generosos para quem busca empréstimo. Em 2003, as linhas de crédito comercial da Caixa no Paraná somaram R$ 1,5 bilhão. No ano passado, elas chegaram a R$ 2,7 bilhões, um aumento de 80%. Para 2006, a previsão do banco é colocar à disposição dos clientes paranaenses R$ 3,9 bilhões, uma expansão de 44%. O destaque do balanço da Caixa é que o segmento de empréstimos para pessoas jurídicas cresce mais rápido do que o de pessoas físicas. Sinal de mais investimentos em negócios.

Paranaguá não quis...Um projeto desenvolvido há quatro anos por pesquisadores paranaenses, e que usa tecnologia 100% nacional, não encontrou interessados no estado. Trata-se de uma estação de tratamento da água de lastro dos navios – água que serve para dar estabilidade às embarcações mas tem o inconveniente de transportar para outros continentes espécies dos países de origem. Embora um decreto de 2002 tenha obrigado os portos brasileiros a disponibilizar espaço para a construção de estações desse tipo, nenhum terminal o fez até hoje. "A princípio, a administração do porto de Paranaguá se mostrou interessada, mas depois parece ter desistido", diz Gilson Amâncio, diretor do Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas para Otimização da Tecnologia e Qualidade Aplicadas (Ibepoteq), que desenvolveu o projeto.

...mas Montevidéu, simA estação teria 1.000 metros quadrados, com capacidade para tratar a água dos 170 navios que atracam no porto todos os meses. Ignorado por Paranaguá, o projeto vai ser instalado em Itapoá (SC) e despertou o interesse do porto de Montevidéu, no Uruguai. O tratamento proposto pelo Ibepoteq, à base de dióxido de cloro, elimina espécies exóticas e evita prejuízos econômicos e ambientais, como os causados pelo mexilhão dourado de água doce– molusco chinês que desembarcou em Buenos Aires em 1991 e, sem encontrar predadores naturais pelo caminho, entupiu as tubulações de hidrelétricas dos rios Paraná e Tietê e quase provocou um colapso no abastecimento de água de Porto Alegre.

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