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Só para mulheres O aquecido mercado fitness curitibano está nos planos da franquia norte-americana Contours Express, dedicada exclusivamente ao público feminino. Há um ano e meio no Brasil, a empresa inaugura nesta semana sua primeira unidade na cidade, no Batel. A marca, hoje com 25 academias no país, tem planos para mais um endereço na capital paranaense e outros nove pelo país, totalizando um investimento de R$ 10,8 milhões. A nova academia vai disputar mercado – bem de perto, diga-se de passagem – com a pioneira Curves, maior franquia de fitness do mundo, que tem duas unidades em Curitiba, uma no Batel e outra no Bigorrilho, e atua no mesmo segmento: ginástica para mulheres com programas de 30 minutos.

Clima bomApesar da concorrência, a empresária curitibana Luciane Beira, franqueada da Contours recém inaugurada no Batel, acredita que Curitiba tem um clima propício para a atividade. "O Brasil é o quarto maior mercado de fitness do mundo, com tendência à expansão independente da oscilação da economia", diz. "As pesquisas revelam que o consumidor pode deixar de ir a restaurantes, teatros ou até mesmo viajar, mas mantém a fidelidade às academias."

Recorde no consórcio A Ademilar, empresa com sede em Curitiba e filial em São Paulo, nunca faturou tanto com o consórcio de imóveis. No mês passado, o total de créditos futuros vendidos atingiu R$ 16,5 milhões, 50% a mais que os R$ 11 milhões do recorde anterior, registrado em setembro de 2005. Tatiana Reichmann, diretora da Ademilar, diz que uma das razões está no aumento do valor médio das cotas vendidas, atualmente em R$ 66 mil. Para ela, pessoas com maior poder aquisitivo estão aderindo aos consórcios, não apenas para comprar a casa própria, mas também para a aquisição de imóveis comerciais e, ainda, com o objetivo de alugar os bens.

400% em seis anos Rodolfo Montosa, o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac), diz que o número de contemplações subiu mais de 400% desde 1999. "É o sistema de parcelamento mais econômico disponível. Os consórcios são os únicos que não têm entrada, não têm parcelas intermediárias e parcelam integralmente o valor desejado. Isso sem falar que não cobram juros."

Empilhadeiras em alta (1)Para a indústria paranaense, 2005 foi um ano a ser esquecido: a produção caiu durante todo o segundo semestre e o ano chegou ao fim com crescimento inferior a 1% sobre 2004. Mas esse fraco desempenho não chegou a atrapalhar a vida de quem vende equipamentos para as indústrias – ao menos quando se fala de empilhadeiras importadas. Essas máquinas ficaram mais baratas por conta da valorização do real sobre o dólar e o euro, e a fábrica alemã Jungerheinrich, antes concentrada na Região Sudeste, transformou o Paraná em seu segundo pólo de negócios.

Para as automotivas (2)"Não fomos prejudicados pela estabilidade da produção industrial. A procura pelas máquinas aumentou bastante nos últimos meses", conta o representante da fábrica no estado, Luiz Gustavo Mosqueira Anjos. Segundo ele, a demanda por empilhadeiras – cujo preço varia de R$ 20 mil a R$ 200 mil, conforme a capacidade de carga – está distribuída entre diversos setores industriais, mas os principais clientes são as automobilísticas Renault e VW/Audi e as indústrias que fornecem peças e equipamentos para as duas montadoras.

O espinho dos peixeirosO frango é o espinho que está atravessado na garganta dos peixeiros. Ao menos é o que dizem os donos de peixarias curitibanas para explicar porque as vendas na Semana Santa ficaram abaixo das expectativas. O avanço da gripe aviária na Europa reduziu o consumo de carne de frango por lá – e a solução, para as agroindústrias brasileiras, foi despejar o excedente no mercado interno. Resultado: os preços do frango no Brasil caíram pelo menos 30%, aproximando-se do preço cobrado no início do Plano Real, há mais de uma década (R$ 1 por quilo). Enquanto isso, o quilo do peixe sem limpar não sai por menos de R$ 5 nos mercados. "Como o povo está mais preocupado com o bolso do que com a religião, muita gente não viu problema em trocar o peixe pelo frango", lamenta o gerente de uma distribuidora.

Patentes do Lactec Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) com as 50 instituições e empresas que mais pedem registros de patentes no país traz apenas um representante do Paraná: o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec). Criado em 1997 em uma parceria da Copel com a Universidade Federal do Paraná, o Lactec se tornou um prestador de serviços na área de pesquisa aplicada. De 1999 a 2003, o centro depositou 22 patentes e, com isso, ficou na 35.ª posição no ranking do INPI.

Termômetro do avanço O ranking do INPI é um bom parâmetro sobre como anda o avanço tecnológico no país. A lista é encabeçada pela Unicamp, com 191 pedidos de patentes. A Petrobrás vem em segundo, com 177. O desempenho de empresas e centros de pesquisa do Paraná é, no mínimo, discreto. Nenhuma companhia com sede no estado está entre os 50 da lista. A participação do estado é indireta, como sede de filiais de empresas presentes no ranking.

economia@gazetadopovo.com.br

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