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Menos Alemanha

Quem se animou com a oferta do vôo São Paulo-Rio de Janeiro-Colônia, na Alemanha, pela bagatela de 400 euros, provavelmente nem teve tempo de viajar. Depois de complicações no trajeto (como deixar passageiros esperando duas noites na capital fluminense para embarcar), os vôos foram suspensos por falta de pagamento da operadora de turismo alemã Koln Rio. A opção agora é aproveitar a baixa temporada e o dólar abaixo de R$ 2. A BRA mantém os vôos para Lisboa e Madri e em julho começa a voar para Milão.

Para voar mais longe

Maio terminou com um importante negócio para a Total Linhas Aéreas. A empresa fechou no dia 31 a compra de dez novas aeronaves – 6 ATR 42.500, para 50 passageiros, e 4 ATR 72.500, com 70 lugares. O investimento, segundo o presidente da companhia, Alfredo Meister, foi de US$ 150 milhões (cerca de R$ 300 milhões). As primeiras aeronaves serão entregues a partir de 2008. A Total é líder no segmento de aviação regional, tem sede operacional em Minas Gerais, mas a administrativa funciona no Paraná, já que o presidente é também proprietário da empresa curitibana Transportadora Sulista.

Geração saúde

A Charlotte, fabricante de pães e torradas da região de Curitiba, está se preparando para entrar no time de empresas de alimentos que promovem qualidade de vida. A partir do mês que vem, a linha de torradas da empresa vai contar com os sabores Soja + Cálcio e Oito Grãos (gergelim, cevada, trigo, centeio, milho, ervilha, linhaça e aveia), produzidos inicialmente para a marca própria do Carrefour.

Muita fibra

Os alimentos que promovem saúde, como os ricos em fibra, são uma tendência. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), eles serão a nova onda na indústria alimentícia, após o surgimento dos produtos diet e light. Agora, além de economizar calorias, o consumidor também quer produtos que ajudem o corpo a trabalhar melhor.

PAC vai bem...

Três semanas depois do primeiro balanço oficial do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a Casa Civil da Presidência da República finalmente divulgou um resumo sobre a situação das obras no Paraná. Segundo o relatório, os projetos do estado estariam mais adiantados que a média nacional: na classificação por valor dos investimentos, 82,5% das ações têm andamento "adequado", 9,1% merecem "atenção" e 8,4% são "preocupantes". No Brasil, as médias são de 61,3%, 29,6% e 9,1%, respectivamente. Mas, como o governo ainda mantém em segredo a avaliação individual de cada projeto, fica difícil saber até que ponto o balanço estadual é preciso.

... pelo menos para o governo

Para a Casa Civil, 85,9% dos empreendimentos energéticos do Paraná têm andamento adequado, 4,2% exigem atenção e 9,9% estão preocupantes. Como o orçamento para essa área é próximo de R$ 7,8 bilhões, provavelmente só a situação da hidrelétrica de Baixo Iguaçu (R$ 782 milhões) preocupa o governo. No entanto, quatro usinas previstas para o estado — orçadas em mais de R$ 1 bilhão — não têm licença ambiental, não estão sendo analisadas pela Aneel e algumas estão embargadas pela Justiça. A de Mauá, maior de todas e única que até agora escapou ilesa desses problemas, corre o risco de ser novamente questionada. Além de uma certa bondade na avaliação do governo, provavelmente o andamento normal das obras bilionárias da Repar tenha distorcido os dados do balanço.

Claro comemora

A Regional Paraná-Santa Catarina da Claro obteve o melhor resultado no primeiro trimestre entre as oito unidades da operadora de telefonia móvel no país. A liderança foi obtida tanto na venda de telefones celulares quanto na rentabilidade. Dados na Anatel também mostram que a empresa liderou as vendas nos dois estados, colocando-se à frente das concorrentes na conquista por novos clientes. De cada 100 pessoas que habilitaram uma linha celular, 44,3 se decidiram pela Claro.

Caixas bem acabadas

As caixas de frutas européias podem ser feitas da mesma madeira que as nossas — pinus —, mas são bem melhor acabadas. E a exigência por boas embalagens faz a festa das empresas paranaenses que exportam cantoneiras para caixas, como a FV de Araújo. Ela envia 15 contêineres por mês abarrotados com 1 mil metros cúbicos do produto para a Espanha — que por sua vez é grande exportadora de frutas, especialmente morangos. Sobe o termômetro do reaquecimento do mercado da madeira.

Mais dinheiro, menos emprego

A geração de riquezas no Paraná está cada vez mais concentrada nos nove principais setores industriais do estado. Por outro lado, essas mesmas atividades estão empregando cada vez menos gente — o que significa que elevaram sua produtividade. A Pesquisa Industrial Anual, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, em 1996, a participação dos "nove grandes" no valor total agregado pela indústria do estado era de 71%, índice que cresceu para 81% em 2005. Enquanto isso, o peso dos outros 28 setores industriais caiu de 29% para 19%, e a proporção dos trabalhadores que eles empregam cresceu de 29% para 33%.

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