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O presidente da Bolívia, Evo Morales tomou café da manhã, nesta segunda-feira, com o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia e outras autoridades brasileiras. No encontro, ficou decidido que, dentro de 10 dias, uma comissão de alto nível do governo boliviano virá ao Rio de Janeiro retomar as negociações sobre o mercado de gás com a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia.

Ainda durante a reunião, foi firmado um pacto para que não sejam mais feitas declarações por funcionários do governo boliviano que criem um ambiente desfavorável às empresas brasileiras naquele país.

- Tentaram criar um clima de inimizade com o Brasil, como se nós estivéssemos buscando acordo com a Venezuela para prejudicar a Bolívia - disse Marco Aurélio Garcia. Ele se referia ao gasoduto que está sendo discutido há cerca de um ano pelos presidentes Lula, Néstor Kirchner (Argentina), e Hugo Chávez (Venezuela).

- A Petrobras não tem nenhum problema com a nacionalização, até porque o gás e o petróleo são propriedades do Estado brasileiro. Na verdade, as conversações se iniciam a partir do momento em que o petróleo sai da boca do poço - acrescentou.

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