São Paulo A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) completou ontem sete pregões consecutivos com valorização de ações e acumula ganhos de 10,54% desde o dia 16. O ritmo dos negócios, no entanto, foi bastante modesto, com um giro de R$ 2,75 bilhões bem abaixo da média. O investidor optou por não entrar no mercado, à espera de uma agenda econômica bastante carregada hoje.
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa, encerrou o dia em alta de 0,15%, aos 53.078 pontos. O dólar comercial foi negociado a R$ 1,951 para venda, com decréscimo de 0,36%. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (JP Morgan), marca 200 pontos, número 2% superior à pontuação final de sexta-feira.
Pela manhã, o mercado repercutiu os últimos números sobre o setor imobiliário americano, que está no centro das turbulências financeiras que varreram as bolsas nas semanas anteriores. As vendas de casas usadas nos Estados Unidos tiveram queda de 0,2% em julho, menos que o esperado por analistas de mercado. O declínio do preço médio dos imóveis, considerado um indicador mais importante por várias consultorias financeiras, azedou o humor dos investidores.
Próximo ao encerramento dos negócios, a bolsa brasileira, que acompanhou o viés negativo dos pregões americanos durante todo o dia, "descolou" (no jargão das corretoras) e finalizou o dia no azul. A recuperação da Bovespa foi puxada, principalmente, pelo bom desempenho das ações preferenciais da Vale do Rio Doce (ganho de 1,6%), que movimentaram sozinhas 15% do giro de ontem.
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