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A BM&FBovespa notificou a OGX, empresa de petróleo de Eike Batista, de que ela possui dois meses para se adequar ao estatuto do Novo Mercado da Bolsa brasileira, o qual prevê que as companhias tenham, no mínimo, cinco membros em seu conselho de administração, sendo pelo menos dois conselheiros independentes.

A notificação ocorre depois que a petroleira anunciou, na noite de ontem, a saída dos dois membros independentes que faziam parte de seu conselho de administração, Samir Zraick e Luiz do Amaral de França.

As companhias que são classificadas no Novo Mercado da BM&FBovespa possuem um elevado padrão de transparência e governança exigido pelos investidores para as novas aberturas de capital.

Caso a petroleira de Eike não cumpra a determinação da Bolsa, ela corre o risco de levar multa financeira e pode até perder a classificação Novo Mercado, segundo o estatuto da BM&FBovespa.

Segundo a OGX, "a companhia tomará as providências necessárias para recompor o número mínimo de membros do seu conselho de administração o mais breve possível, em atenção às determinações da Lei e de seu Estatuto Social e do regulamento da listagem no Novo Mercado".

A empresa não explicou o motivo da saída de seus conselheiros independentes do conselho, que conta ainda com mais cinco componentes: Eike Batista, Eliezer Batista, Aziz Ben Ammar, Eduardo Karrer e Rodolfo Riechert.

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