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São Paulo – Concluída a abertura de capital da Bovespa, as atenções do mercado financeiro e dos pequenos investidores de varejo se dirigem agora para o oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da vizinha Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), que deve ocorrer ainda neste ano. A oferta não tem data definida, mas deve acontecer até o início de dezembro.

Uma das líderes no mercado de derivativos, a BM&F é a quarta maior bolsa de futuros do mundo, um mercado sofisticado que oferece instrumentos financeiros para diminuição de riscos e potencialização de lucros na negociação de commodities agrícolas, como soja, café e álcool, além dos mercados de juros, câmbio e ações.

A expectativa dos analistas é que a expansão da economia brasileira leve a um aumento na utilização desses instrumentos financeiros, o que aumentaria as receitas da BM&F. Nos próximos anos, as corretoras especializadas nesses contratos esperam aumentar o suporte dado a fundos e investidores estrangeiros, que hoje utilizam pouco o mercado de derivativos brasileiro.

Como no caso da Bovespa, o risco maior é o mercado entrar em uma fase de retração. Diferentemente do que fez a Bovespa, o prospecto preliminar da BM&F não prevê, até o momento, a discriminação no varejo entre investidores de perfil de longo prazo e do pequeno especulador, que vende as ações obtidas para embolsar o lucro nas primeiras horas de negociações, o chamado "flipper’’.

Rateio

Para a BM&F, o investidor de varejo poderá destinar de R$ 5 mil a R$ 300 mil, sendo que a fatia de varejo deve ficar com pelo menos 10% da oferta. Se repetir a procura recorde pelas ações, o rateio deverá ser ainda maior do que na Bovespa, quando o investidor pessoa física conseguiu ficar com, no máximo, R$ 12.098 em ações.

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