Arrastadas pela forte queda registrada na terça-feira (13) em Wall Street, a Bolsa de Tóquio e outras grandes praças financeiras asiáticas desabaram nesta quarta-feira (14), criando um novo sentimento de incerteza nos mercados mundiais.
Na Bolsa de Tóquio, a segunda maior do planeta, o índice Nikkei terminou a sessão de quarta-feira com queda de 2,92%. Na China, a Bolsa de Xangai encerrou o dia em queda de 1,97%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 2,57%.
O movimento se propagou imediatamente por toda a região. Seul fechou em baixa de 2%, Sydney, de 2,10%, Taipe, de 1,48% e Manila, de 3,38%. Entenda o efeito dominó das bolsas mundiais
A queda em cadeia das bolsas asiáticas foi uma conseqüência direta da baixa em Nova York na terça-feira, onde o índice Dow Jones perdeu 1,97% e o Nasdaq, 2,15%, por causa das inquietações provocadas pelo setor de empréstimos imobiliários de alto risco nos Estados Unidos. A inadimplência no setor imobiliário chegou a seu maior nível nos últimos quatro anos.
Esta nova crise nos mercados asiáticos acontece exatamente duas semanas depois da turbulência provocada em 27 de fevereiro pela Bolsa de Xangai, que naquele dia fechou em queda de 8,84%, resultado das especulações sobre possíveis manobras governamentais para tentar evitar uma bolha na economia chinesa.
Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em forte baixa na terça-feira, pressionada também pelo mercado norte-americano.
A bolsa fechou em queda de 3,39%, a 42.749 pontos. A queda é a maior desde a crise provocada pelo tombo da bolsa da China, em 27 de fevereiro, quando a Bovespa caiu 6,6%.
Foram negociados um total de R$ 3,7 bilhões, em linha com a média diária do ano, e nenhum dos 58 papéis do Ibovespa subiu.
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