
Ouça este conteúdo
A Bolsa de Valores fechou em queda nesta segunda-feira (7), assim como em outros mercados globais, depois de uma oscilação pela manhã. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encerrou o pregão em queda de 1,31%, aos 125.588 pontos, refletindo o aumento da tensão nos mercados globais.
O derretimento das ações está relacionado a guerra comercial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após anunciar o “tarifaço de 10%”, que começou a valer no último sábado (5).
O tombo nas Bolsas asiáticas também influenciou o desempenho por aqui. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 recuou 7,68%, com as negociações chegando a ser interrompidas temporariamente após atingir o limite de queda — mecanismo conhecido como circuit breaker.
Nos Estados Unidos, a repercussão também foi negativa. As empresas listadas no país perderam cerca de US$ 6,09 trilhões em valor de mercado em apenas dois dias, após a medida anunciada em 2 de abril, que ainda gera instabilidade entre os investidores.
Apesar da queda no índice da Bolsa, o dólar seguiu em alta, atingindo o valor de R$ 5,916, o maior desde 28 de fevereiro. A alta foi de 1,29%.
As negociações do dólar começaram o dia com uma alta de 1%, com a moeda cotada em R$ 5,895 por volta das 9h30. Pouco depois, reduziu o ritmo e oscilou em torno de R$ 5,87. Na última sexta (4), fechou em R$ 5,83, com uma alta de 3,68% em meio ao temor de recessão global após a China anunciar uma retaliação aos Estados Unidos.
VEJA TAMBÉM:









