São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) completou ontem seu quinto pregão consecutivo com ações mais valorizadas. Contrariando as expectativas de uma "queda corretiva", os investidores ainda tiveram ânimo para voltar às compras, com algumas boas notícias da economia americana e doméstica.
O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, ascendeu 1,08% no fechamento e bateu os 58.535 pontos, o nível mais alto desde 31 de julho de 2008. O giro financeiro foi de R$ 5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova Iorque subiu 0,84%.
"O volume foi bom hoje (ontem), o que mostra que a alta foi efetivamente resultado de alguma entrada de recursos novos, principalmente por estrangeiros. Alguns gestores que venderam um pouco pela manhã voltaram a comprar perto do final do pregão, num dia em que a Bolsa de Nova Iorque também foi bem", comenta Edison Marcellino, diretor da corretora Finabank. "Alguns papéis estavam com os preços um pouco defasados, como as ações da Telemar, e mesmo da Vale, e isso ajudou na alta de hoje (ontem)", acrescenta.
Entre as principais notícias do dia, o Banco Central reforçou que vai manter uma política monetária cautelosa, para assegurar que a inflação permaneça dentro da meta estabelecida pelo governo.
Câmbio
O dólar comercial foi vendido por R$ 1,821, em um decréscimo de 0,81% sobre a cotação final de quarta-feira. Trata-se do menor valor desde o dia 5 de agosto. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,842 e R$ 1,816. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,930, em baixa de 1,02%.
O Banco Central realizou seu habitual leilão de compra às 15h16 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,8190 (taxa de corte).
Profissionais de mercado destacam a influência significativa do mercado futuro na formação dos preços no mercado à vista.
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