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A BM&FBovespa estreia nesta segunda (18) a sua câmara unificada de compensação (conhecida como clearing) de operações, em projeto desde a fusão em 2008 da antiga Bolsa de ações (Bovespa) com a de derivativos e commodities (BM&F) e que consumiu investimentos de R$ 1,5 bilhão.

A unificação da compensação permitirá aos corretores, por exemplo, utilizarem os mesmos depósitos deixados como garantia na Bolsa para transações de diferentes ativos: ações, dólar, commodities, títulos e contratos de derivativos. Hoje, cada segmento de transação exige as suas próprias garantias e o investidor não pode aproveitar o excesso de uma para compensar uma posição menor em outra transação.

Segundo Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa, a expectativa é que na primeira fase de operação da nova clearing sejam liberados perto de R$ 20 bilhões depositados na Bolsa como "garantias em excesso" para essas operações. "É um divisor de águas para o mercado. Tão importante quanto a inauguração do novo Sistema Brasileiro de Pagamentos [a compensação dos bancos]", disse.

Para Pinto, esse dinheiro extra depositado deve retornar para o mercado na forma de novas transações na Bolsa.

A segunda fase de implantação da clearing, prevista para ocorrer entre o final deste ano e início de 2015, envolverá a compensação de ações.

Hoje, a Bolsa trabalha com quatro diferentes câmaras de compensação: uma para derivativos e commodities (antiga BM&F), uma segunda para câmbio (antiga BM&F), a terceira para ações (antiga Bovespa), e a quarta para renda fixa (antiga Bovespa).

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