Os mercados asiáticos e o petróleo se recuperaram nesta quarta-feira, mas ativos de baixo risco, tais como Treasuries dos Estados Unidos, ainda mantêm seu brilho apesar de oferecerem o menor lucro em décadas em meio a preocupações quanto à precária economia global.
Bancos centrais de todo o mundo estão cortando juros para enfrentar uma recessão global e autoridades estão ponderando medidas futuras para estabilizar mercados financeiros, incluindo a ajuda às problemáticas montadoras norte-americanas. Mas levará tempo para restaurar o consumo e a confiança do consumidor.
"É difícil ver um rali de ações como sustentável e não demorará muito para mais notícias econômicas ruins que vão trazer uma dose de realidade de volta", disseram analistas do Calyon em uma nota a clientes nesta quarta-feira.
O índice MSCI das principais ações asiáticas com exceção do Japão registrava valorização de 0,25% às 7h40 (horário de Brasília), recuperando-se de um tombo de 4,1% na véspera.
Os ganhos seguiram rali em Wall Street na terça-feira, cujos mercados acompanharam promessa da General Electric de que deixará intacto dividendo e a decisão do Federal Reserve de ampliar os termos de três instrumentos de liquidez de emergência em três meses.
Os mercados asiáticos se valorizaram puxados por ações vistas como amplamente vendidas ou mais protegidas de um declínio global, apesar disso ter sido equilibrado pela debilidade de montadoras, tais como Honda, e exportadoras, como Samsung.
O índice Nikkei, de Tóquio, teve valorização de 1,8 por cento, recuperando algum terreno após queda de mais de 6 por cento na terça-feira.
Os mercados de Hong Kong e Xangai subiram 1,3 e 4,0%, respectivamente, enquanto Cingapura se valorizou em 0,08% e Sydney registrou alta de 0,16%.
Mas a bolsa de Taiwan e da Índia caíram 1,1 e 0,11%, respectivamente. A bolsa de SEUL fechou praticamente estável, com queda de 0,05%.
Entre os ganhos da região, papéis da companhia aérea australiana Qantas se valorizaram em 4,4%, após a empresa ter informado que estava em negociações com a British Airways para formar uma companhia duplamente listada, que poderá valer quase US4 6 bilhões sob os atuais valores do mercado.
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