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As principais bolsas européias abriram em queda nesta quarta-feira (29). A Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão com o índice geral FTSE-100 caindo 21 pontos (0,36%). Na Itália, a Bolsa de Milão registrou baixa de 0,54%. O mercado espanhol também opera em baixa de 0,69% no índice Ibex; o índice geral também registrou queda de 0,44% e o tecnológico de 0,79%.

O mercado asiático também operou em baixa nesta quarta. O índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, fechou o pregão com uma queda de 1,68%. Em Xangai, o principal indicador da economia chinesa caiu 85,26 pontos (1,64%), com volume de negócios de 164 bilhões de iuanes (US$ 21,713 bilhões).

Depois de sete altas, Bovespa registra queda

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa ) caiu quase 3% nesta terça-feira (28), com o aumento das preocupações sobre o efeito da crise do setor imobiliário nos Estados Unidos. Além disso, os investidores aproveitaram o dia para vender as ações que se valorizaram nos últimos sete pregões de alta.

O principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, recuou 2,7%, para 51.645 pontos, rompendo uma série de sete altas seguidas. Foram negociados R$ 3,4 bilhões, segundo dados preliminares, abaixo da média diária do ano, de R$ 4,3 bilhões.

Os temores cresceram depois que o Federal Reserve afirmou na ata da reunião de 7 de agosto que uma maior deterioração das condições financeiras não podia ser descartada e que isso poderia exigir uma resposta de política monetária.

O comentário foi feito antes de a crise piorar e antes de o banco central norte-americano reduzir a taxa de redesconto, medida que surpreendeu o mercado. O documento não foi bem recebido pelos analistas do mercado financeiro, que o avaliaram como pessimista.

EUA

Dados econômicos divulgados nesta manhã ajudavam a deteriorar o cenário para a economia. Um relatório mostrou que os preços de casas sofreram no segundo trimestre a maior queda desde pelo menos 1987, enquanto o outro mostrou que a confiança do consumidor caiu em agosto ao menor nível em um ano.

O Federal Reserve (Fed) colocou US$ 2 bilhões no sistema financeiro americano nesta terça-feira. Ontem, a autoridade monetária dos Estados Unidos ofereceu US$ 9,5 bilhões aos bancos para garantir a liquidez no mercado. Desde 9 de agosto, o Fed já pôs mais de US$ 130 bilhões no sistema bancário americano.

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