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O entusiasmo inicial dos mercados mundiais com o anúncio da morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al-Qaeda, deu lugar à cautela e o temor de represálias. As bolsas europeias tiveram ganhos modestos na sessão de ontem, em uma rodada de poucos negócios. Nos Estados Unidos, as principais bolsas valorizaram durante boa parte do pregão, mas fecharam no campo negativo: o índice Dow Jones teve leve queda de 0,02%, enquanto o índice mais abrangente S&P500 cedeu 0,18%.

No Brasil, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, retrocedeu 1,01% no fechamento, para os 65.462 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,13 bilhões. Em sua estreia na bolsa, as ações ordinárias da rede Magazine Luiza subiram 2,81%, sendo negociadas por R$ 16,45 no fechamento. O dólar comercial foi negociado por R$ 1,576, em alta de 0,19%.

Petróleo volátil

Os preços do petróleo fecharam em leve queda em Nova York, após se aproximarem de US$ 115, em uma sessão muito volátil durante a qual os investidores refletiram sobre as consequências da morte de Osama bin Laden. O barril WTI para entrega em junho fechou em US$ 113,52, em queda de 41 centavos em relação a sexta-feira.

Na Interconti­nen­talExchan­ge de Londres, o barril do petróleo brent perdeu 77 centavos, a US$ 125,12. As operações foram muito reduzidas por causa do feriado no Reino Unido. A primeira reação ao anúncio da morte do líder da Al-Qaeda "foi negativa para os preços, diante da ideia de que isto apaziguaria a situação no Oriente Médio", contou explicou Matt Smith, da Summit Energy. "Mas uma vez que a notícia foi assimilada, as pessoas se deram conta de que isso reforçaria a incerteza."

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