Hugo Barra empolga-se com os projetos que estão por vir para o Brasil e que ele está ansioso para lançar. Entre eles uma ampliação do Google Translate, o Voice Actions e o Google Goggles. Recentemente, ele esteve no país para anunciar o lançamento do sistema de pesquisa e de navegação via GPS para smartphones, que usa apenas a voz. A tecnologia já funcionava nos EUA e em países da Europa, mas na América Latina, o Brasil foi o primeiro.
O motor de reconhecimento em inglês demorou quatro anos para ser construído, e mais um criando um sistema de generalização, sendo assim possível adaptá-lo para outros idiomas. No Brasil, o trabalho durou de quatro a seis meses, da coleta de vozes de pessoas de diferentes idades e regiões a testes interativos.
Para Barra, boas perspectivas para o sistema operacional se referem não só ao Brasil, mas a outros países em crescimento, como Rússia. Em um estágio um pouco mais avançado, estão países asiáticos, como China, Índia, Indonésia e Filipinas, que possuem níveis muito elevados de acesso à internet feito por celulares em comparação àqueles feitos por laptops e desktops. "Nesses países, muitas vezes, a única forma de uma pessoa acessar a internet é por um aparelho móvel, porque o fio de conexão pode não chegar à sua casa, mas o sinal da empresa de telefonia sempre chega", explica Barra.Na Índia, país com uma população cinco vezes maior do que a do Brasil, há muitas cidades sem eletricidade. Mesmo nesses locais, as pessoas têm celular e a maior dificuldade é carregá-lo nesse caso, apela-se para barraquinhas nas quais ambulante cobram uma taxa para que o cliente carregue a bateria do celular usando uma bateria de carro. "A telefonia vai fazer que uma quantidade gigantesca de pessoas que não têm acesso à internet passe a ter", opina.
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