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Os governos de países ricos que prometeram ajudar a África a combater a miséria e a doença deveriam cumprir suas promessas de dinheiro, disse o roqueiro e ativista Bono.

Bono é uma figura tarimbada no mundo empresarial e no circuito de ajuda humanitária, e está em campanha para que os países ricos perdoem a dívida das nações africanas e ajudem a financiar o futuro daquele continente.

Durante um encontro com líderes políticos e empresariais no Fórum Econômico Mundial em Davos, ele disse na noite de sexta-feira que já era hora de os países ricos cumprirem suas promessas de cancelar a dívida africana.

- Foram feitas promessas sérias. Os cheques foram assinados mas, como vocês sabem, eles não gostam de descontá-los - disse Bono a jornalistas em Davos.

Em uma reunião em 2005, o G8 (grupo dos países mais industrializados do mundo, mais a Rússia) concordou em cancelar as dívidas de 18 países subdesenvolvidos e prometeu dobrar a ajuda à África para cerca de 47 bilhões de dólares até 2010.

- Depois de dois anos, é hora de tomar a temperatura - disse Bono. - Se essas promessas não forem cumpridas... criará uma geração de cínicos. Não acredito que isso vá acontecer, sou um otimista e acho que vamos conseguir isso.

Bono disse que os programas de cancelamento da dívida já abriram caminho para que 20 milhões de crianças africanas fossem à escola, mas que ainda "havia muito, muito para se fazer''.

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