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Matriz

Fábrica de São José dos Pinhais será ampliada

A unidade de São José dos Pinhais, onde fica a sede do Boticário, deve receber um novo pacote de investimentos para a ampliação da capacidade produtiva. Está em curso um investimento de R$ 85 milhões na unidade paranaense e, no ano que vem, um novo pacote deve ser implantado, disse ontem o presidente da empresa, Artur Grynbaum. Representantes do grupo se reuniram com o governo do Paraná para anunciar os investimentos na Bahia e para reiterar que o estado continua sendo estratégico para a empresa.

A fábrica na Bahia irá produzir todos os itens do Boticário e da Eudora (lançada neste ano, com foco principalmente na venda direta), com exceção da linha de maquiagem, que continuará a ser feita exclusivamente no Paraná. "A maquiagem continua porque a produção demanda uma maior especificidade. Achamos melhor continuar a atender o Brasil a partir de São José dos Pinhais", explicou.

O presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, anunciou na tarde de ontem que a empresa irá investir na Bahia R$ 355 milhões em um centro de distribuição e em uma fábrica com capacidade de produção maior que a de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A intenção é se aproximar do mercado consumidor das regiões Norte e Nordeste e diminuir o tempo de atendimento aos seus clientes, mas sem se descuidar da unidade paranaense (leia mais nesta página).A Gazeta do Povo antecipou a informação sobre o novo investimento em julho deste ano, quando representantes da empresa estiveram reunidos com o governador da Bahia, Jaques Wagner, para apresentar o projeto de expansão. A nova unidade terá capacidade de produção de 330 milhões de itens ao ano, contra 250 milhões de itens ao ano em São José dos Pinhais.

O local da implantação da nova fábrica ainda não está definido, mas, segundo Grynbaum, a empresa lança "um primeiro olhar" sobre quatro cidades do estado: Camaçari, Candeias e Simões Filho, ambas na Grande Salvador, e Feira de Santana, o segundo maior município da Bahia. "Assinamos junto ao governo da Bahia um protocolo de intenções para a construção da nova unidade e, com o governo, estamos definindo qual será a cidade escolhida", explica.

As obras devem começar ainda no primeiro semestre de 2012, com previsão de término em 2013. Durante a construção, serão gerados mil empregos diretos. Quando a fábrica e o centro de distribuição estiverem operando, 700 pessoas serão contratadas. "Elegemos a Bahia por concentrar entre 25% e 30% do consumo na região e pela posição estratégica para atender o Norte e Nordeste. Estamos crescendo em todo o país, mas acima da média no Nordeste", destaca.

Dos R$ 355 milhões, R$ 240 milhões serão destinados à fábrica e R$ 115 milhões ao centro de distribuição. De acordo com o presidente do grupo, o investimento virá de recursos próprios e do mercado – não se descarta, porém, a tomada de empréstimos do BNDES ou do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Incentivo fiscal

Grynbaum anunciou ainda que o grupo irá se beneficiar de incentivos fiscais do governo da Bahia. "Vamos ter incentivo na aquisição do terreno e na postergação dos tributos. Nada que as outras empresas do setor instaladas no estado também não tiveram", salienta, referindo-se à Avon e à Natura, que estão presentes na região de Salvador.

Com a aproximação do polo consumidor nordestino, o tempo de atendimento dos clientes da região deve diminuir pela metade – hoje o prazo médio para entregar as encomendas dos clientes franqueados é de 12 dias.

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