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O mercado acionário respondeu com otimismo à safra de indicadores domésticos e internacionais, levando o principal índice da Bovespa ao maior nível em cinco semanas na quinta-feira.

Carregado principalmente pela recuperação do setor siderúrgico, o Ibovespa subiu 1,28 por cento, aos 68.145 pontos, patamar que não conhecia desde 26 de janeiro. O giro financeiro da sessão totalizou 6,28 bilhões de reais.

Da extensa agenda macroeconômica, um dos itens que animaram os investidores foi o que mostrou a queda nos novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos ao menor nível em dois anos e meio. O país também reportou que seu setor de serviços teve o pico em 5 anos.

Os índices de Wall Street tiveram o melhor dia em três meses.

Outro ingrediente que contribuiu para a tendência foi a sinalização do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, de que a entidade pode elevar juros já em abril, o que elevou o euro contra o dólar, levantando os preços de commodities como os metais.

Por aqui, as fabricantes de aço foram os destaques da sessão. Usiminas PNA disparou 5,8 por cento, a 20,05 reais, seguida por MMX, que ganhou 5,16 por cento, saindo a 9,78 reais. Gerdau teve valorização de 4,6 por cento, a 22,75 reais.

O impulso das commodities só não foi maior porque o petróleo recuou, depois que uma proposta da Venezuela para resolver a crise na Líbia levou operadores a realizar lucros. O movimento segurou Petrobras, cuja ação preferencial subiu apenas 0,21 por cento, a 28,96 reais.

No entanto, outros setores ligados ao mercado doméstico evoluíram bem, enquanto os investidores se debruçavam sobre dados econômicos domésticos, entre eles o que mostrou o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescendo 7,5 por cento em 2010, a maior alta anual desde 1986.

Outro ponto de atenção foi a alta de 0,5 ponto da Selic, para 11,75 por cento ao ano, anunciado na quarta-feira à noite, em linha com as apostas majoritárias do mercado. Os bancos subiram, tendo à frente Itaú Unibanco, com ganho de 2,45 por cento, a 37,22 reais.

O otimismo também percorreu o setor imobiliário, com destaque para Cyrela, que subiu 3,77 por cento, cotada a 16,50 reais.

Na ponta de baixo ficou AmBev, caindo 2,28 por cento, a 45,87 reais, após a companhia ter reportado que suas vendas desaceleraram no quarto trimestre de 2010.

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