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A Bovespa fechou a sexta-feira em alta forte e, pela primeira vez desde maio, acima dos 40 mil pontos, nível que chegou a testar na quarta-feira. A valorização foi puxada pelas blue chips Petrobras e Vale do Rio Doce.

A presença de estrangeiros se fez notar na compra, segundo operadores, o que deu sustentação aos preços e gerou um volume robusto para um pregão entremeado pelo feriado de Finados e o fim de semana.

``Quando tem dinheiro estrangeiro, não tem notícia, não tem nada, eles compram e não querem saber. O mercado anda'', disse o diretor de operações da Novação Distribuidora, Carlos Alberto Ribeiro.

Segundo ele, até o meio da tarde, as corretoras que mais haviam se destacado na compra eram instituições que tradicionalmente operam em nome de investidores de fora do país. Na outra ponta se destacavam corretoras ``locais''.

Graças a esse fluxo, segundo operadores, o mercado brasileiro se manteve descolado de Wall Street, que operou em baixa nos últimos três pregões. Nesta sexta-feira, o índice Dow Jones referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,27 por cento.

O Ibovespa fechou em alta de 1,27 por cento, aos 40.435 pontos, com giro financeiro de 1,9 bilhão de reais. Abaixo da média diária do ano, de 2,38 bilhões de reais, mas relativamente alto, se comparado ao giro de outros pregões em meio de feriado prolongado.

Entre os destaques do pregão figuraram as preferenciais da Petrobras, que acompanharam a valorização do petróleo no mercado internacional e subiram 1,77 por cento. As da Vale, em recuperação desde a concretização da compra da mineradora canadense Inco, avançaram mais 1,16 por cento.

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