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Mercados

Bovespa fecha em baixa pelo segundo dia seguido

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em baixa nesta terça-feira (24/4), com investidores embolsando lucros depois que dados nos Estados Unidos reforçaram a aposta de corte do juro norte-americano.

O principal indicador da bolsa paulista recuou 0,19 por cento, a 49.070 pontos. Na mínima do dia chegou a perder mais de 1 por cento. O volume financeiro ficou em 3 bilhões de reais.

Mesmo com a queda desta sessão, o Ibovespa ainda acumula alta de 7 por cento em abril. Nesta terça-feira a Unibanco Asset Management elevou sua previsão para o índice nos próximos 12 meses de 51.500 para 57.300 pontos.

"O que motivou a revisão foi a melhora geral no cenário econômico brasileiro, com expectativa de mais crescimento, a queda do risco-país e a queda dos juros", explicou Ronaldo Patah, superintendente de renda variável da instituição.

As vendas desta quarta-feira foram motivadas por dados de vendas de imóveis usados e confiança do consumidor norte-americano.

"Os números foram ruins. Eles reforçaram a visão de que a economia norte-americana está desacelerando, enquanto o crescimento em outras partes do globo está se recuperando. O Fed vai precisar cortar o juro em algum momento deste ano", disse Greg Salvaggio, vice-presidente da Tempus Consulting, em Washington.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,27 por cento, com ajuda de notícias corporativas como o aumento do pagamento de dividendos da IBM .

"Surpreendentemente, não tivemos uma grande virada (do mercado) com os números. Embora o número (de moradias) tenha sido ruim, o mercado estava esperando um dado bastante fraco", explicou Beth Malloy, analista de mercado da Briefing.com, em Chicago.

A porta de saída na bolsa paulista foram blue chips como Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce e os destaques das vendas ficaram com corretoras que atuam para estrangeiros.

Usiminas perdeu 1,73 por cento na véspera da fixação do preço da oferta pública de ações.

Já a maior alta do Ibovespa ficou por conta das ações da Vivo, que subiram 6,55 por cento, para 8,95 reais.

"São comentários de que a Portugal Telecom vai vender a participação dela (na Vivo). Mas é papo, aqueles papos de sempre" disse Monteiro, da Souza Barros.

O site espanhol "El Confidencial" noticiou nesta terça-feira que Telefónica e Portugal Telecom estariam prestes a fechar um acordo sobre a Vivo. De acordo com a publicação, o anúncio só estaria dependendo de uma substituição dos 50 por cento que a Portugal Telecom detém na Vivo por participação em outra empresa de telefonia móvel no Brasil.

A notícia cita ainda fontes da Telefónica que colocam o valor da Vivo em quase 3 bilhões de euros.

Em Lisboa, a Portugal Telecom informou que não comenta rumores de mercado. Uma fonte do grupo português disse que são infundados os rumores de que um acordo já teria sido fechado.

"As probabilidades de vender (a nossa posição na Vivo) são iguais às probabilidades de comprarmos", afirmou a fonte.

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