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Confira: bolsa liderou os ganhos em aplicações em março |
Confira: bolsa liderou os ganhos em aplicações em março| Foto:

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) ficou no topo do ranking dos investimentos mais rentáveis em março. Com valorização de 0,59% na sessão de ontem, o índice, que serve de termômetro da bolsa nacional, encerrou o mês com alta de 5,82%.O bom resultado no período, segundo especialistas, ocorreu por dois motivos: a manutenção da taxa Selic em 8,75% ao ano, pelo Banco Central, e a solução conjunta da União Europeia e FMI para a economia grega.

Ambos colaboraram para o aumento da confiança do investidor no mercado financeiro. "O menor fluxo de notícias negativas, naturalmente, estimula a bolsa a ter desempenho positivo", explica Marcos Crivelaro, professor da Fiap.

A segunda melhor rentabilidade no mês ficou com o ouro, aporte tradicional e considerado bastante seguro. A commodity encerrou o período com alta de 4,74%. Essa valorização ocorreu por causa do aumento da demanda pelo metal. "Em linhas gerais, isso significa que os investidores diversificaram a carteira e compraram mais ouro", diz Crivelaro.

Na sequência, aparecem os títulos indexados ao IGP-M. "Com o IGP-M de março apresentando inflação de 0,94%, esses títulos encerraram o mês com excelentes resultados, acima dos demais fundos de aplicações a juros, com rendimento bruto na faixa de 1,10% a 1,35%, dependendo do prazo do papel", diz Fábio Colombo, administrador de investimentos.

Crivelaro, da Fiap, lembra, porém, que, se o Banco Central tivesse elevado a taxa de juros em março, a fim de segurar a inflação, o desempenho dos títulos indexados ao IGP-M não teriam sido tão positivos.

A renda fixa aparece em quarto lugar na listagem do desempenho dos aportes do mês, com rendimento bruto de 0,93%. Colombo alerta que quem aporta em renda fixa deve sempre estar atento às taxas de administração cobrada pelos bancos. "Ou o rendimento não chega ao valor esperado."

A tradicional caderneta de poupança rendeu 0,58%. Os fundos DI e o CDB tiveram variação de 0,73% e 0,76%, respectivamente.

Na lanterninha do ranking ficou o dólar comercial, com desempenho negativo de 1,44%. O dólar paralelo recuou 2,50% em março. Crivelaro explica que bolsa e dólar seguem sempre o chamado ‘efeito gangorra’. "Quando a bolsa está em alta, o dólar está em baixa", explica.

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