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A instabilidade foi a principal característica dos negócios desta quarta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que alternou tendências por todo o período. A bolsa fechou em baixa de 0,17%, com 36.499 pontos. Os negócios totalizaram R$ 2,612 bilhões.

O cenário internacional continuou como influência para a queda das ações brasileiras, mas os analistas ressaltam que os papéis já estavam bastante "esticados", necessitando de uma correção. Depois de ter subido 14,7% em janeiro, a Bovespa acumula queda de 4,91% em fevereiro.

- A Bovespa vinha subindo em um pique monstruoso e ignorava as correções do cenário externo. Desta vez as bolsas americanas reagiram, mas os ajustes não cessaram por aqui - disse Luiz Roberto Monteiro, consultor de investimentos da corretora Souza Barros.

Segundo ele, há ações que subiram 20%, 40% em janeiro, e que ainda precisam de uma correção maior. Esses papéis subiram devido ao forte ingresso de recursos externos na bolsa, e também com a entrada de pessoas físicas, animadas pelo bom desempenho do mercado. Segundo o analista, o momento é de parar e analisar o mercado, antes de traçar novas estratégias.

- Estávamos operando sem um referencial, pois as análises fundamentalistas e gráficas já não explicavam o movimento - afirmou.

Petrobras PN, principal ação da bolsa, fechou em baixa de 1,95% e foi forte influência sobre o resultado final. Entre as ações do Índice Bovespa, as maiores baixas ficaram com Embraer ON e PN, que recuaram 2,84% e 2,78%. As altas mais significativas do índice foram de Transmissão Paulista PN (+7,19%) e Cesp PN (+5,28%).

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