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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou boa parte do dia acima dos 70 mil pontos, mas perdeu fôlego no fim do pregão desta quarta-feira (10) e fechou abaixo do patamar. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, teve valorização de 0,57%, para 69.979 pontos.

No oitavo pregão de alta em dez dias, o Ibovespa atingiu a maior pontuação desde 13 de janeiro, quando terminou aos 70.385 pontos. O giro permaneceu elevado, passando dos R$ 8,1 bilhões. Na máxima, o índice bateu 70.476 pontos.

"A bolsa seguiu repercutindo a estabilização do mercado de trabalho dos EUA e a redução do temor com a Grécia animaram os investidores a retomar posições em ativos mais arriscados", disse Milton Wagner, sócio da Wagner Investimentos.

Ações

O papel preferencial da Petrobras foi a que mais deu força ao índice, subindo 1,4%, a R$ 37, no dia em que a companhia avisou a ANP ter encontrado uma nova reserva de petróleo na camada do pré-sal.

Em relatório, o Goldman Sachs recomendou aos investidores adquirir opções de compra de ADRs da companhia, para a qual traçou previsões bastante positivas. E foi justamente a pressão no mercado doméstico de opções, que tem exercício na próxima segunda-feira, um dos fatores que impulsionaram o papel.

Os setores imobiliário e financeiro também deram suporte ao Ibovespa. Em destaque, MRV foi a melhor da carteira, avançando 5,8%, a R$ 13,65. Nos bancos, o líder foi Banco do Brasil (BB), que teve valorização de 1%, a R$ 30,20.

Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch reforçou a recomendação de compra para BB e elegeu o Itaú Unibanco como seu preferido do setor financeiro na América Latina. O papel do banco privado cresceu 0,4%, a R$ 37,90.

Desafios

O tom positivo da sessão foi testado momentaneamente com a notícia de que os estoques no atacado dos Estados Unidos caíram inesperadamente em fevereiro, mas a decepção com esse dado não prosperou em Wall Street, onde os principais índices fecharam no azul, apoiados nos ganhos de ações de bancos.

De todo modo, Vale destoou do otimismo predominante no mercado e recuou 1,3%, para R$ 47,06, mesmo em meio a notícias de jornais asiáticos dando conta de que a companhia está negociando com siderúrgicas chinesas um aumento de 90% nos preços do minério de ferro.

Fora do índice, Telebrás teve outro revés, tombando mais 11%, a R$ 1,51. A expectativa de que a ex-gigante estatal comande o Plano Nacional de Banda Larga esfriou novamente após o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, ter dito que o governo está enfrentando entraves jurídicos para reativar a companhia.

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