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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ampliou o ritmo de alta e às 11h11m subia 1,24%, aos 38.560 pontos. A bolsa está sendo impulsionada pelas ações preferenciais da Telemar, que disparam após o grupo anunciar uma reorganização societária com o objetivo de ter apenas uma empresa cotada no Novo Mercado da Bovespa e na Bolsa de Valores de Nova York. Os papéis da operadora chegaram a subir 14% e agora avançam 11,4%. Telemar é hoje a ação com segundo maior peso no Ibovespa, 8,117%.

O dólar comercial abriu em queda e no momento opera com estabilidade, cotado a R$ 2,137 para compra e R$ 2,139 para venda. A manhã foi de bons indicadores no cenário doméstico. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apurado até dia 15 de abril. A variação foi de 0,23% e ficou abaixo das expectativas do mercado, que oscilavam entre 0,25% e 0,36%. Segundo o boletim Focus, o mercado reduziu sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, de 4,47% para 4,43%, abaixo do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. A estimativa para a taxa Selic no final de 2006 também ficou estável, em 14%, assim como para 2007, em 13%.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidirá a nova taxa básica de juros do país (Selic). A aposta do mercado é por um novo corte de 0,75 ponto, o que reduziria a taxa dos atuais 16,5% para 15,75% ao ano. Os investidores também ficarão antentos ao preço do petróleo e aos reflexos que a alta da commodity pode ter nos mercados internacionais. O preço do Brent voltou a bater recorde nesta manhã, em Londres, negociado a US$ 71 o barril. Na semana passada, o aumento do petróleo foi um forte motivo de pressão para as bolsas internacionais, com os investidores temerosos de que a alta dos custos de energia comprometa seriamente os resultados das empresas.

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