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A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de forte valorização nesta quinta-feira (2), em meio à uma tendência positiva nos mercados mundiais gerada pelos resultados da reunião do G20 em Londres, e avançou para o maior valor desde o dia 3 de outubro de 2008. Ao final do pregão, o índice Ibovespa teve elevação de 4,19%, aos 43.736 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,8 bilhões, o maior do ano.

Ao longo do pregão, os mercados repercutiram de forma crescentemente positiva à divulgação dos compromissos da reunião do G20, em Londres, que incluem liberação de US$ 1 trilhão adicional para empréstimos a países em dificuldade, a serem liberados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), além de mais regulação para os bancos e o fim da era dos "segredos bancários".

"Acordamos que normas internacionais de contabilidade terão que ser estabelecidas, com novo critério de classificação de crédito. (...) O segredo bancário tem que ser terminado", disse o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, ao anunciar as medidas. "Vamos limpar os bancos para promover o aumento de empréstimos às famílias e empresas."

"Esse US$ 1 trilhão é dinheiro novo. É dinheiro gerado através do FMI emitindo seus direitos especiais e do crédito comercial, que vem de agências de exportação", frisou o primeiro-ministro. Com esse dinheiro novo, o Fundo poderá liberar empréstimos a nações em dificuldades, como o México, que solicitou US$ 47 bilhões no início desta semana.

Outros pregões

Nos Estados Unidos, o dia também foi de otimismo nas bolsas, com os analistas indicando que a chance de o mercado ter atingido e deixado para trás as mínimas da crise aumentou, seguindo a divulgação de alguns indicadores econômicos menos preocupantes. Por volta das 17h10, o índice industrial Dow Jones apontava elevação de 3,42%, aos 8.026 pontos.

Na Europa, o pregão seguiu a tendência e foi de forte valorização. Os principais índices encerraram em alta pelo terceiro pregão consecutivo. O índice FTSEurofirst 300, referência dos mercados acionários europeus, valorizou-se em 4,9%, para 781 pontos. Entre os principais mercados, Londres teve alta de 4,28%, Frankfurt subiu 6,07% e Paris ganhou 5,37%.

Os agentes também assimilaram a decisão do Banco Central Europeu (BCE) que cortou a taxa de juros na Zona do Euro em 0,25 ponto percentual, para 1,25% ao ano. A redução foi menor do que a esperada.

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