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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem um dia positivo, impulsionada pelo mercado de ações dos Estados Unidos e pela notícia de compra dos ativos da Ipiranga por Petrobras, Braskem e Ipiranga.

O Ibovespa sobe 1,61%, a 43.317 pontos, com volume financeiro de R$ 2,872 bilhões. O dia é de vencimento de opções, o que poderá inflar o montante negociado.

Nos Estados Unidos, uma pesquisa feita com a Associação Nacional dos Construtores Mobiliários mostrou que as expectativas para o setor são favoráveis.

Nesta terça-feira, no entanto, saem dados de encomendas de casas novas, que poderá dar uma idéia melhor de como anda o setor. Além disso, o mercado aguarda os resultados da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fed, o BC americano). A expectativa é de manutenção da taxa em 5,25% ao ano, mas os analistas querem saber qual será a avaliação do Fed, a ser divulgada na ata da reunião.

Além disso, o presidente da autoridade monetária, Ben Bernanke, irá se pronunciar na quinta-feira sobre o mercado imobiliário e as turbulências que as recentes notícias causaram nos mercados globais.

O Dow Jones sobe 0,90%; o Nadaq, 098%; e o S&P opera com ganho de 1,04%.

- O mercado está otimista, vem de uma grande queda e as pessoas agora estão dispostas a comprar. O indicador de volatilidade VIX subiu muito nos últimos dias, para algo em torno de 20. Hoje, cai 11%, para 15. Isso dá mais motivação para investidores entrarem comprando novamente - diz o gestor da Paraty Investimentos Alexandre Ludolf.

Os juros futuros se mantém com poucas oscilações. OS contratos com vencimento em janeiro de 2009 caem 0,05 ponto percentual, para 11,8% ao ano. O Dólar recua 0,62%, a R$ 2,08.

As ações ordinárias da Petrobras sobem 1,73%, a R$ 45,63; as da Braskem ganham 13,3%, a R$ 15,50; As da refinaria Ipirang ganham 20,6%; as da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga sobem 70,5%; as da Distribuidora têm alta de 68,3%.

O mesmo não acontece com as ações preferenciais das empresas do grupo Ipiranga, que caem 9,19%, 7,49% e 5,34%, respectivamente. Acionistas acreditam que o valor destes papéis foram mal avaliados na relação de troca proposta pelo grupo Ultra após a reestruturação que será feita na empresa.

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